A cidade de Copenhague, na Dinamarca, foi eleita a melhor do mundo para se viver em 2025, segundo o novo ranking de habitabilidade urbana da revista britânica The Economist. A capital dinamarquesa atingiu 98 pontos em um índice que avalia estabilidade, saúde, cultura, meio ambiente e educação em 173 cidades ao redor do planeta. Com isso, Copenhague desbanca Viena, capital da Áustria, que liderava a lista nos últimos três anos.
A queda de Viena no ranking está associada a recentes episódios de insegurança. Dois ataques fracassados — um em um show da cantora Taylor Swift e outro em uma estação de trem — comprometeram a nota da cidade na categoria estabilidade, o que a fez cair para o segundo lugar, agora empatada com Zurique, na Suíça, com 97,1 pontos.
Completam o top 5 deste ano Melbourne (Austrália), Genebra (Suíça) e Sydney (Austrália). Outras cidades que se destacam entre as mais habitáveis são Osaka (Japão), Auckland (Nova Zelândia), Adelaide (Austrália) e Vancouver (Canadá), que ocupam da sexta à décima posição.
Segundo o estudo, cidades de porte médio tendem a obter melhores resultados no índice, pois oferecem qualidade de vida elevada sem os desafios urbanos enfrentados por metrópoles gigantescas. Apenas três cidades com mais de 6 milhões de habitantes estão entre as 20 primeiras colocadas. Nova York e Londres, por exemplo, ficaram apenas em 69º e 54º lugares, respectivamente.
Apesar de ser a maior cidade do mundo, Tóquio aparece em uma honrosa 13ª posição, superando diversas metrópoles ocidentais. Já Kiev, na Ucrânia, aparece entre as dez piores pelo terceiro ano consecutivo, reflexo da guerra em curso. A cidade iraniana de Teerã também figura na parte inferior da lista, impactada pelos bombardeios israelenses.
No extremo oposto do ranking, a cidade de Damasco, na Síria, foi classificada como a pior do mundo em termos de qualidade de vida, com apenas 30,7 pontos. Fatores como conflito armado, infraestrutura precária e instabilidade política explicam a posição. Caracas, Kyiv, Port Moresby e Harare completam a lista das piores cinco.
Além delas, Lagos (Nigéria), Argel (Argélia), Karachi (Paquistão), Daca (Bangladesh) e Trípoli (Líbia) também aparecem entre os dez piores lugares para viver, segundo o levantamento de 2025. A combinação de violência, serviços públicos deficientes e instabilidade política marca o cenário comum entre essas cidades.
