
Jair Bolsonaro voltou a passar mal em público. Nesta sexta-feira (21), o ex-presidente inelegível ficou menos de 20 minutos no evento do Frigorífico Goiás, em Goiânia, e deixou o local às pressas, visivelmente indisposto.
O plano era seguir para um almoço em Anápolis, mas ele retornou direto a Brasília.
O mal-estar ocorre menos de 24 horas depois de um episódio parecido. Na quinta (20), durante uma cerimônia na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, Bolsonaro teve o discurso interrompido por uma crise de soluços.
Chegou a se desculpar com os presentes: “Desculpa, estou muito mal. Vomito 10 vezes por dia”. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), seu aliado, confirmou que a recomendação era evitar falas para preservar sua saúde.
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Bolsonaro passou por uma cirurgia em abril para desobstrução intestinal e reconstrução da parede abdominal. Desde então, tem aparecido com frequência debilitado, evitando discursos longos e se ausentando de compromissos públicos.
Não segue às recomendações médicas e vive com medo de, finalmente, pagar por seus crimes — do genocídio na pandemia à tentativa de golpe de Estado.
Por isso, é justo pedir: cuide-se, Bolsonaro. Não por empatia ou generosidade, mas porque a democracia exige sua responsabilização. O Brasil tem pressa para virar essa página — nos tribunais, com provas, julgamento e condenação.