A País do Golfo anunciou, neste domingo 21, que 1.301 peregrinos morreram durante a grande peregrinação muçulmana do hajj, realizada recentemente no país sob calor intenso, e ressaltou que a maioria dos falecidos não tinham autorização para participar do encontro anual.
“Infelizmente, o número de mortos chegou a 1.301, dos quais 83% não estavam autorizados a participar do hajj. Eles percorreram longas distâncias debaixo de sol, sem abrigo ou conforto adequado”, reportou a agência de notícias oficial.
Na semana passada, um balanço feito com base em comunicados e boletins oficiais estimou o número de mortos em mais de 1.100.
Diplomatas disseram que entre os falecidos há 658 egípcios – 630 deles peregrinos não registrados.
O país não havia comentado publicamente as mortes ou fornecido seu próprio balanço até este domingo.
Na sexta-feira, um alto funcionário divulgou um balanço parcial de 577 mortos nos dois dias mais movimentados do hajj.