
As investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm avançado e reforçado a narrativa do Palácio do Planalto de que as irregularidades se intensificaram durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Com informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.
A “Operação Sem Desconto”, realizada em parceria com a Polícia Federal, revelou que associações e sindicatos celebraram Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS, permitindo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.
A CGU identificou que, entre 2019 e 2024, os descontos saltaram de R$ 413 milhões para R$ 2,8 bilhões. Apenas 4 das 29 entidades analisadas apresentaram documentação completa ao INSS, evidenciando fragilidades nos controles internos do órgão.
O relatório da autarquia apontou que 70% das entidades investigadas não entregaram a documentação necessária para a formalização dos ACTs. Além disso, a maioria dos aposentados entrevistados afirmou não ter autorizado os descontos em seus benefícios.
O governo federal tem utilizado os dados da investigação para atribuir a responsabilidade das fraudes à gestão Bolsonaro.

Parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) destacam que a maioria dos ACTs suspeitos foi firmada entre 2019 e 2022, período em que Onyx Lorenzoni e José Carlos Oliveira estiveram à frente do Ministério da Previdência.
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