O presidente da Argentina, um político conservador, afirmou ser um potencial candidato ao Prêmio Nobel de Economia.
A declaração ocorreu durante uma visita à Europa, quando o argentino participou de um compromisso e recebeu um prêmio do Instituto Liberal da República Tcheca, em Praga.
“Com meu chefe de assessores, estamos reescrevendo grande parte da teoria econômica”, considerou. Segundo ele, se a execução do seu plano econômico for positiva na Argentina, “provavelmente” ele será laureado com o Nobel, assim como seu chefe de assessores.
Pelo menos até agora, os números contradizem e apresentam um cenário pouco animador para a economia do país.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos, o Produto Interno Bruto da Argentina caiu 5,1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já na comparação com o trimestre anterior, a queda é de 2,6%. Setores como construção, indústria de transformação e atividades de intermediação financeira registraram as maiores quedas.
O resultado coloca a Argentina oficialmente em uma recessão técnica.
Desde que chegou ao poder, o presidente vem aplicando um ajuste fiscal severo na Argentina, baseado em controle dos gastos públicos e desinvestimento.
Os cortes, no entanto, têm baixo apelo social e pouco contribuíram, até aqui, para uma recuperação econômica do país.