Após a posse de Donald Trump, na segunda-feira (21), diversos sites governamentais foram removidos, gerando críticas. Entre os conteúdos apagados, destacam-se páginas sobre gênero, direitos reprodutivos e a investigação do FBI sobre a invasão do Capitólio em 2021. Um site que orientava sobre marcadores de gênero para passaportes foi retirado após Trump afirmar que “só existem dois gêneros: masculino e feminino”.
O portal ReproductiveRights.gov, que fornecia informações sobre o aborto, também saiu do ar. Criado no governo Biden, o portal destacava que o aborto ainda é legal em muitos estados, mesmo após a revogação. Ativistas classificaram a remoção como um ataque aos direitos das mulheres.
A investigação do FBI sobre o ataque ao Capitólio também foi impactada. Informações sobre prisões e suspeitos desapareceram do site da agência. Trump, que perdoou mais de 1,5 mil envolvidos no motim, chamou os condenados de “reféns”. O FBI confirmou que os dados foram removidos, mas não explicou o motivo.
O site da Casa Branca também sofreu alterações. Páginas importantes, como uma sobre a Constituição dos EUA, ficaram inativas. Um porta-voz afirmou que os problemas são temporários e atribuídos a ajustes no portal, mas a exclusão gerou críticas.
A versão em espanhol do site oficial da Casa Branca e o perfil @LaCasaBlanca no X foram apagados. Grupos hispânicos expressaram insatisfação, acusando a nova administração de negligenciar a comunicação com a comunidade latina.
Biografias de ex-presidentes como Abraham Lincoln e Barack Obama também foram removidas, levantando dúvidas sobre as motivações por trás dessas mudanças. A administração Trump afirmou que parte do conteúdo será restaurada em breve.
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