Diante de um prazo apertado, às vésperas do recesso parlamentar, que se inicia no dia 17 de julho, o governo espera resolver o imbróglio das medidas fiscais em até três semanas, como destacou, nesta quinta-feira (26/6), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. O prazo coincide com o fim da preparação para a apresentação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, quando o governo pode decidir, ou não, por novos bloqueios ou contingenciamentos no Orçamento federal.
“Nós já estamos em preparação para o relatório bimestral de julho, então tem que ser levado em consideração, vamos ver quais vão ser os próximos passos, para buscar uma solução para o assunto. Foram sinalizados alguns caminhos e vamos ver qual deles vai prosperar para que a gente possa seguir em frente, cumprindo o orçamento e evitando um cenário mais drástico na execução orçamentária”, afirmou o secretário, durante a apresentação dos Resultados do Tesouro Nacional (RTN) de maio.