Os estabelecimentos hospitalares sob a gestão de Ricardo Nunes (MDB) têm negado atendimento a mulheres grávidas que necessitam realizar um procedimento de interrupção voluntária da gravidez dentro da lei.
O procedimento de interrupção voluntária da gravidez no Brasil é permitido em casos de violência sexual, anencefalia e risco à vida da mãe. No entanto, a prefeitura tem negado o atendimento a diversas mulheres, mesmo a lei amparando esses casos.
A prefeitura, sem informar a recusa, mandou duas grávidas para hospitais estaduais para realizar o procedimento de interrupção voluntária da gravidez legal.
Segundo relatos da Globonews, foram três mulheres que foram vítimas de abuso sexual e tiveram recusa na realização do procedimento de interrupção voluntária da gravidez nas unidades de hospitais municipais, duas foram atendidas no serviço estadual.
Nunes questionado pela justiça, alegou que o médico que determina se vai ou não realizar o procedimento. No entanto, é uma determinação da justiça e o município deve fazer o procedimento sem gerar mais problemas para a vítima.
No entanto, a saúde pública é alarmante, a maioria dos atendimentos são precários e demorados demais. O procedimento de interrupção voluntária da gravidez deve ser rápido e eficiente para a vítima.
É preciso denunciar essa política de violação dos direitos das mulheres, o procedimento de interrupção voluntária da gravidez deve ser descriminalizado em todas as circunstâncias que a mulher desejar realizar.
Nunes, que se apresenta como a maioria dos políticos burgueses como defensores do povo nas eleições, mostra que sua gestão é desumana, neoliberal e conservadora, pois nega procedimentos à população pobre.