Apenas 14 dos 259 parlamentares do Partido Democrata assinaram um abaixo-assinado pela libertação do estudante palestino Mahmoud Khalil, residente legal nos Estados Unidos. Khalil foi preso pelo Departamento de Segurança Interna por seu ativismo pró-Palestina e agora enfrenta a ameaça de deportação.
O estudante foi detido em seu apartamento, dentro do campus da Universidade Columbia, onde era uma figura central nos protestos contra a guerra genocida de “Israel” em Gaza. Apesar de não ter sido formalmente acusado de nenhum crime, Khalil segue sob custódia, o que gerou críticas de juristas e organizações de direitos humanos.
Os 14 congressistas democratas que assinaram o documento afirmaram que a prisão e possível deportação de Khalil representam uma tentativa de criminalizar o protesto político e um ataque direto à liberdade de expressão. Ainda assim, a adesão mínima dentro da bancada democrata não deixa dúvidas quanto à demagogia sobre o compromisso do partido com os direitos civis.
A postura omissa da maioria dos democratas contrasta com a propaganda que apresenta o partido como defensor da democracia e dos direitos humanos. Com 214 membros na Câmara dos Representantes e 45 no Senado, a ampla recusa em apoiar Khalil expõe não apenas a falácia dessa propaganda, mas também a cumplicidade do partido com a repressão estatal e os ataques aos direitos democráticos.