Durante uma reunião do gabinete na Casa Branca nesta quarta-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um alerta aos servidores federais que não responderam a um e-mail questionando suas atividades da semana passada, afirmando que estão “na corda bamba”.
O comentário de Trump surgiu após a participação do bilionário Elon Musk, que incentivou uma abordagem mais agressiva em relação ao cumprimento das ordens presidenciais.
Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado no segundo mandato de Trump para otimizar a máquina pública, revelou que o e-mail foi enviado no final de semana, em resposta a um pedido do presidente. “Trump é o presidente, me encorajou a ser agressivo e eu disse ‘ok, vamos fazer isso’. Eu faço o que o presidente manda”, declarou Musk.
O bilionário também indicou que os servidores que não responderam receberão uma nova mensagem, oferecendo outra oportunidade para se manifestar. No entanto, em uma declaração controversa, Musk sugeriu que talvez as pessoas que não responderam ao e-mail não estejam mais vivas, afirmando: “Estamos nos perguntando se essas pessoas estão vivas ou são reais”.
Apesar da pressão exercida por Trump e Musk, várias agências federais têm instruído seus servidores a não responder ao e-mail, destacando que conduzem suas próprias revisões seguindo procedimentos internos.
No domingo (23), o Departamento de Recursos Humanos notificou as agências de que as respostas ao e-mail seriam voluntárias e que a falta de resposta não seria interpretada como um pedido de demissão, em contraste com as sugestões de Musk em uma publicação no X.
Funcionários do governo americano relataram um clima de incerteza e medo, alimentado por informações desencontradas sobre como devem proceder.
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