A Anvisa anunciou, nesta segunda-feira (14), a aprovação do registro da vacina IXCHIQ, para a prevenção de Chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Indicado para maiores de 18 anos, o imunizante é indicado para maiores de 18 anos, que moram em zona de risco.
No entanto, a vacina não deve ser aplicada em mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.
Estudos clínicos indicam que o imunizante induziu a produção robusta de anticorpos neutralizantes contra o vírus Chikungunya nos voluntários que receberam o vacina.
Além da Anvisa, a vacina foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e a Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA). Com a aprovação do registro, o Butantan prevê a fabricação do imunizante no país.
O vírus Chikungunya é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes aegypti, o mesmo que transmite o vírus da dengue e, entre os sintomas estão febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas e musculares, manchas vermelhas pelo corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos.
Não há tratamento específico para o vírus, apenas para os sintomas.
O chikungunya também pode causar doenças neuroinvasivas, caracterizadas por agravos neurológicos, tais como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.
Apenas em 2025, o país registrou 66.127 casos prováveisdo vírus, 56 mortes confirmadas e outros 53 seguem em investigação.
Em 2024, a doença vitimou 243 pessoas, mas 68 óbitos ainda estão em investigação. Houve, ainda, 265.545 casos prováveis ao longo do ano passado.
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