O deputado federal General Pazuello (PL-RJ), ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), apresentou o Projeto de Lei 472/2025 que adota em todo o território nacional a definição de “antissemitismo” da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, em inglês) determinando que seja vedada a “distorção”, a “negação”, o “relativismo” ou o “revisionismo” do Holocausto.

Pazuello argumentou que essa definição já foi adotada em outros 31 países que compõem a Aliança, e que o projeto de lei servirá para coibir com rigor qualquer prática discriminatória contra os judeus e qualquer atitude que, de forma direta ou velada, questione a legitimidade do Estado de “Israel” ou que minimize a gravidade do Holocausto.

Este projeto de lei é mais uma ação do pesado lobby sionista no Brasil. Tornar crie práticas supostamente antissemitas não deixa de ser também mais um ataque à liberdade de expressão, pois também está sujeito a essa lei quem expressa alguma opinião que seja considerada “antissemita”.

O fato de o projeto ter sido apresentado por um deputado do Partido Liberal e que foi ministro da Saúde do governo Bolsonaro também faz cair por terra a demagogia da extrema-direita em sua defesa da liberdade de expressão.

A razão principal do Projeto de Lei 472/2025 é a tentativa da burguesia de usar da falsa defesa dos judeus para censurar toda e qualquer denúncia do genocídio promovido pelo Estado de “Israel” contra o povo palestino e também das manifestações que defendam a resistência palestina.

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Last Update: 26/04/2025