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Antes da proposta de Donald Trump para transformar a Faixa de Gaza em uma “Riviera do Oriente Médio”, o território já havia sido promovido como um destino turístico em uma propaganda veiculada em outubro.
O presidente dos Estados Unidos sugeriu que a região poderia ser “melhor do que Mônaco”, destacando o potencial para hotéis e cassinos de luxo. A ideia teria partido de seu genro, Jared Kushner, que afirmou que as propriedades à beira-mar na faixa poderiam ter grande valor.
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Pouco antes dessa declaração, um vídeo promocional foi exibido na plataforma Hulu, apresentando Gaza como um local paradisíaco. A peça exibia imagens de praias, hotéis e famílias aproveitando o lazer.
O narrador convidava os espectadores a conhecerem a “bela Gaza”, exaltando a gastronomia, a vida noturna e a cultura local. No entanto, a sequência foi interrompida por cenas de palestinos armados e túneis subterrâneos, concluindo com a frase: “É assim que Gaza poderia ter sido sem o Hamas. Libertem Gaza do Hamas agora.”
A propaganda foi retirada do ar após críticas, mas continuou disponível em um canal oficial de Israel no YouTube. O governo israelense não assumiu a autoria, mas apoiadores do país compartilharam imagens fictícias de condomínios e projetos turísticos para a faixa.
Vale ressaltar que organizações internacionais e especialistas em direitos humanos alertam que qualquer tentativa de remover forçadamente os palestinos violaria o direito internacional. A ONU e a União Europeia se manifestaram contra a proposta de Trump, reforçando que a prioridade deve ser a reconstrução humanitária e uma solução política justa para o conflito.
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