No último dia 5, a emissora libanesa Al Mayadeen usou reportagens do jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) para destacar a fragilidade da Marinha dos EUA na guerra naval travada no Mar Vermelho, onde o partido revolucionário iemenita Ansar Alá desafia o apoio da maior potência imperialista do planeta a “Israel”. A queda de um caça F/A-18 Super Hornet, de US$67 milhões, após falha no pouso no USS Harry S. Truman, foi o terceiro incidente em cinco meses, evento caracterizado pelo Al Mayadeen como resultado do desgaste operacional. Já as reportagens do órgão imperialista expressam a incapacidade dos EUA de sustentar a proteção da ditadura sionista.
Em operação desde dezembro de 2024, o USS Truman enfrenta mísseis balísticos antinavio e drones do Ansar Alá, que opera a partir de cavernas, explorando a geografia estreita do Mar Vermelho. O órgão libanês destaca a fala de um oficial da Marinha ao WSJ: “os mísseis deles estão mais avançados, o que é impressionante. Interceptamos tudo, mas por quanto tempo?” O ex-estrategista naval Bryan Clark alertou: “É um alvo fácil para as armas dos Houthi”. WSJ lembrou também que os EUA gastaram US$1,5 bilhão em munições, incluindo 135 mísseis Tomahawk, e mobilizaram 10% de sua frota, com 30 navios.
A Operação Rough Rider, intensificada pelo general Erik Kurilla, matou centenas de iemenitas, segundo o Yemen Data Project. O Ansar Alá contra-atacou com táticas noturnas de baixa altitude, derrubando 12 drones Reaper, de US$30 milhões cada. Dois SEALs morreram em operação em 2025.
O deputado Ken Calvert comentou o resultado das táticas de guerrilha adotadas pelos iemenitas: “esse ritmo operacional tem um custo, com manutenção atrasada e tripulações sobrecarregadas”. O Al Mayadeen usa essas perdas para comprovar a vulnerabilidade dos EUA, incapaz de manter a supremacia naval frente à resistência iemenita.