Análise Geopolítica: Avanços Russos na Ucrânia e a Escalada Israel-Irã
por Elias David Morales Martinez, Flávio Rocha de Oliveira, Abner Carvalho e Souza, Ana Carolina Vieira de Souza, Antonio Pedro B. Mello de Miranda, Camila Alves M. Silva, Gabriela Oliveira Ferreira, Iago Carriço dos Santos Abreu, Julia J. Egito do Amaral, Marcella Oliveira Burgato, Maria C. Reis Maciel, Rennan William, Roberto Tadeu da Silva, Ronaldo Galdino e Tarcízio Rodrigo Melo
Avanço russo, deserções e ataque surpresa da Ucrânia
Na segunda metade de 2024, as forças russas foram fizeram constantes avanços dentro do território ucraniano. Esses avanços se deram predominantemente na região de Donetsk, em que os na direção da cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico para o exército da Ucrânia. O Governo Zelensky foi duramente criticado, já que ele desviou forças experientes para a invasão do território de Kursk dentro da Rússia, deixando o front de Donetsk com soldados mais inexperientes. Outras críticas apontavam falta de munição, problemas com recrutamento, péssima liderança e, segundo um comandante britânico que treinou tropas ucranianas, dificuldades em se adaptar a táticas e armas da OTAN. Além de Donetsk, outras regiões em que os russos mantiveram a ofensiva foram Kurakhove e o vale do rio Mokri Yaly.
A deserção de soldados tem sido um dos principais problemas enfrentados pela Ucrânia. Isso tem contribuído para facilitar o avanço russo. Em entrevista a Associated Press, comandantes e soldados ucranianos comentaram que unidades inteiras abandonaram seus postos, deixando posições vulneráveis a ataques russos. Um exemplo foi a cidade de Vuhledar, que, apesar de meses resistindo, caiu em questões de semanas por conta das deserções. Atualmente há uma estimativa de que mais de 100 mil soldados ucranianos abandonaram a luta, isso ocorrendo em razão da faltas de suprimento e da forma como está ocorrendo a conscrição.
Em 2025, os russos continuaram com avanços pequenos, mas constantes, sobre os territórios ucranianos. Porém, a principal derrota da Ucrânia nesse ano veio na forma da expulsão das suas tropas que haviam invadido a região russa de Kursk em agosto de 2024. A ideia original dessa ofensiva dentro da Rússia era a utilização dessa ocupação como moeda de barganha em possíveis negociações de paz. O efeito, porém foi que essa ação militar levou à dispersão das forças de Kiev, facilitando o avanço russo em outras regiões. A ofensiva de Moscou ocorreu logo após os EUA pausarem o apoio militar e de inteligência à Ucrânia após o desastroso encontro de Trump com Zelensky na Casa Branca.
Para além da retomada de Kursk, esse ano houve uma continuação dos avanços russo sobre outras regiões da Ucrânia. Uma dessas regiões foi a de Sumy, que em 2022 os ucraninanos expulsaram os russos após a primeira ofensiva russa. Além de Kursk, as forças russas entraram no região de Sumy, avançando em uma extensão de 15km da fronteira na tentativa de pressionar ainda mais os contingentes ucranianos, o que os levou Kiev a desviar tropas de outros fronts. Com isso, o exército russo buscou criar uma zona tampão na tentativa de prevenir outros ataques ucranianos ao território da Rússia. Outra região que os russos alegam ter entrado é a de Dnipropetrovsk, um centro industrial e de mineração importante. A captura completa desse setor seria mais um golpe duro à economia ucraniana.
Apesar dos avanços russos, isso não significou que a Ucrânia ficou paralisada. A Ucrânia surpreendeu a todos no início do mês de junho ao promover um ataque contra bases aéreas russas localizadas em quatro regiões diferentes simultaneamente. A operação, conhecida pelo codinome “Teia de Aranha”, contou com a utilização de drones controlados por pilotos remotamente, e tinha como alvos as aeronaves russas utilizadas em suas investidas contra a Ucrânia, incluindo bombardeiros de longo alcance, unidades de espionagem e aviões com capacidade nuclear. A operação contou com a utilização de 117 drones, segundo declarações de Volodymyr Zelensky, que afirmou ter supervisionado diretamente o ataque – ele relatou essas informações de forma triunfante em suas redes sociais. Os drones estavam escondidos em caixotes de madeira entre cargas de caminhões a caminho da Rússia.
Segundo o Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU), o ataque foi bem sucedido ao destruir 41 unidades das aeronaves inimigas. Vídeos foram compartilhados pela própria organização, mostrando a atuação dos drones, que além de contar com o controle via satélite, utilizaram também de Inteligência Artificial para traçar uma rota pré-planejada antes que houvesse uma perda de sinal. O SSU também afirmou que o custo do equipamento destruído na operação ultrapassa 7 bilhões de dólares. O governo russo, no entanto, não confirmou ou negou esses dados.
A operação Teia de Aranha surpreendeu a todos ao demonstrar do que Kiev é capaz nesta guerra, ao passo em que também evidenciou o quão relativamente fácil foi contrabandear drones para o território russo, uma vez que Moscou não estava esperando por tal ofensiva. Além disso, a Ucrânia conseguiu realmente fazer um estrago notável no arsenal de aeronaves russas, pois muitos dos aviões aparentemente perdidos, como o Tu-95 e o Tu-160 são antigos, construídos na época do bloco soviético, o que torna difícil a sua substituição.
Obviamente, não se pode deixar de especular duas coisas: qual foi, e se existiu, o apoio logístico por parte dos países da OTAN, e até que ponto as informações da Ucrânia não embutem o exagero que todos os países beligerantes empregam durante a guerra. Em todo o caso, a ação ucraniana foi notável do ponto de vista militar.
As consequências desta operação, no entanto, vão além das perdas materiais para a Rússia. Dias após o ataque ucraniano, a Moscou contra-atacou Kiev lançando quase 500 drones contra a capital ucraniana, fazendo deste um dos maiores ataques russos desde o início da guerra. Essa troca de ataques entre os dois países durante o mês de junho ocorreu em um momento crucial, ao mesmo tempo em que uma segunda rodada de negociações entre ambos estava em curso. Após a tentativa falha de um cessar-fogo, em maio, uma nova rodada de negociações começou novamente na Turquia um dia após a operação ucraniana. A ação pode ter influenciado as negociações,uma vez que a reunião entre as delegações terminou sem sinal de um possível cessar-fogo. O encontro, que foi relativamente curto, resultou na troca de prisioneiros de guerra, focando em soldados jovens, entre 18 e 25 anos, ou que estivessem gravemente feridos.
Segundo o memorando de paz russo, a potência exige que 20% do território ucraniano seja entre para a Rússia, incluindo o reconhecimento da anexação da Crimeia, além de outros requisitos como a retirada de tropas ucranianas das regiões a serem anexadas, e o desarmamento generalizado do país. Zelensky nega o cumprimento dessas condições, que ele julga inaceitáveis. Este limbo quanto a questão dos territórios ucranianos cobiçados pela Rússia é o principal obstáculo que dificulta um acordo de paz.
Por fim, para além das negociações entre as duas partes beligerantes, o Brasil segue na tentativa de se posicionar como um mediador do conflito. Nesse sentido, cabe apontar que, durante a reunião do G7, no qual tanto o Brasil e a Ucrania foram convidados, foi anunciada uma reunião entre Lula e Zelensky à margem da cúpula. Essa reunião ocorria em um contexto conturbado da relação entre os dois países, no qual o governo ucraniano enxerga o Brasil como tendo uma posição pró-russa, enquanto o governo brasileiro defende que a única saida para o conflito é diplomática. Contudo, a reunião entre os dois chefes de Estado não ocorreu, em razão de um atraso na programação do G7, que levou a conversa a ser desmarcada.
A Guerra entre Irã e Israel e o Cenário Geopolítico
No dia 13 de junho de 2025, Israel lançou uma série de ataques a Teerã, atingindo mais de 100 alvos importantes, incluindo bases de mísseis e instalações nucleares, matando militares e assassinando cientistas de alto escalão no Irã. Os iranianos revidaram.
De acordo com Guilherme Bueno , “…(disparou) ondas de mísseis e drones, ampliando o espectro do confronto direto entre os dois países. O que antes era uma guerra por procuração, travada através de milícias aliadas e operações secretas, agora assume contornos de um conflitos aberto entre Estados, com potencial de arrastar a região do Oriente Médio para uma espiral de instabilidade e afetar diretamente a segurança energética mundial”.
Segundo a narrativa ocidental a República Islâmica do Irã tem o objetivo de desenvolver armamentos nucleares que poderiam ser usadas contra Tel Aviv. O conflito entre as duas nações teve inicio após a revolução liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini em 1979, em que Israel foi apontado como um inimigo do Irã, ao lado dos EUA. Porém houve momentos de cooperação entre isralenses e iranianos, como na guerra do Irã contra o Iraque (1980-1988). O governo de Saddam Hussein era um inimigos dos dois estados.
O recente confronto foi iniciado após a operação de retaliação liderada pelo Hamas contra o sul de Israel em 09 de outubro de 2023, quando o chamado Eixo da resistência, “formado por atores do Oriente Médio que compartilham a mesma posição de contestação à hegemonia dos Estados Unidos na região, rejeição ao Estado de Israel e antagonismo à países árabes pró-Ocidente”, começaram a realizar operações militares em apoio aos palestinos. De acordo com Ronaldo Carmona, professor da Escola Superior de Guerra, esse Eixo é liderado por Teerã sendo constituído pelo Hamas, Hezbollah, os Houthis do Iêmen e milícias iraquianas.
De acordo com o portal do Wilson Center, o movimento Houthi surgiu no norte do Iêmen na década de 1990, em parte como reação à crescente influência financeira e religiosa saudita. Em novembro de 2009, os Houthis cruzaram a fronteira para a Arábia Saudita em meio à rebelião contra o governo central do Iêmen. Os houthis são um grande clã originário da província de Saada, no noroeste do Iêmen. Eles praticam a forma zaidita do xiismo. Os zaiditas representam cerca de 35% da população do Iêmen. Os insurgentes houthis entraram em conflito com o governo do Iêmen há mais de uma década. Desde 2011, o movimento houthi expandiu-se para além de suas raízes zaiditas e tornou-se um movimento mais amplo de oposição ao governo central. Os insurgentes também começaram a se autodenominar Ansarullah, ou Partido de Deus”.
Em resposta aos ataques indiscriminados de Israel aos palestinos na Faixa de Gaza, os houthis lançaram ataques de mísseis e drones contra Israel e contra a navegação comercial ocidental no Mar Vermelho. Por essas ações foram atacados pelos Estados Unidos, seus aliados da OTAN e Israel.
As guerras de Israel em Gaza, no Líbano, no Iêmen, na Síria e no Irã estão inseridas em um cenário geopolítico regional e mundial amplo e complexo. De acordo com o Portal da Fundação Perseu Abramo essa guerra “está inserida dentro de um contexto de perda relativa de poder dos Estados Unidos e da ascensão da República Popular da China como polo da economia e geopolítica mundiais”. Uma substituição do regime dos Aiatolás no Irã por um governo pró-ocidental colocaria em risco a constituição e o funcionamento da Nova Rota da Seda, prejudicaria o fornecimento de petróleo para a China, poderia levar a baixas nos BRICs e ampliaria a insegurança das fronteiras da Federação Russa.
Referências
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