A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgou um relatório que revela que os países da América Latina tiveram uma taxa de crescimento econômico média de 0,9% entre 2015-2024. Este baixo crescimento é considerado uma armadilha pela comissão regional da ONU, pois é acompanhado por fracos investimentos e baixa produtividade do trabalho.
O relatório também destaca que a falta de espaço para implementar políticas macroeconômicas reativadoras é um obstáculo para o crescimento da região, especialmente em um cenário de incerteza global.
- América do Sul cresceu 1,5%;
- América Central e México, 2,2%;
- Caribe (excluindo a Guiana), 2,6%.
A expectativa para o próximo ano é mais otimista e aponta para um crescimento de 2,3% em toda a região e de 2,4%, considerando somente a América do Sul.
A geração de empregos tem forte impacto nas observações trazidas pelo estudo. O baixo crescimento está relacionado à taxa de empregados.
“Entre 2014 e 2023, o crescimento médio do número de pessoas empregadas na região foi de 1,3%, um terço do registrado na década de 1970 (3,9%)”, traz o relatório.
A produtividade do trabalho também é um obstáculo para o crescimento econômico, alcançando o menor patamar em 2024 desde o começo do monitoramento em 1980.
O Brasil teve um crescimento econômico de 2,9% em 2023, superando as estimativas, graças ao retorno da dinamização das exportações e ao consumo das famílias.
O dinamismo econômico brasileiro se traduz em um aumento de 1,6 milhão de pessoas ocupadas.
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