Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desmentiu mais uma notícia falsa disseminada por Jair Bolsonaro. O ex-presidente afirmou nas redes sociais que a instituição era mais lucrativa em seu governo. Trata-se de uma mentira, como praticamente tudo o que ele diz, que foi prontamente rebatida. “É preciso deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país”, pontuou, lembrando que os resultados celebrados por Bolsonaro foram obtidos pela dilapidação do patrimônio da organização.
Com Mercadante e Lula, o BNDES retomou sua vocação de alavanca para o desenvolvimento do país e registrou um aumento de 94% no lucro no primeiro semestre de 2024, chegando a um montante de R$ 7,2 bilhões. Em comparação à gestão anterior, as aprovações de crédito dispararam na agropecuária (aumento de 204%), indústria (157%), comércios e serviços (90%) e infraestrutura (66%).
Gestão transparente
A atual administração do BNDES vem recebendo diversas premiações pela transparência de sua gestão, evidenciando o contraste com a política de ocultação e manipulação de informações que marcou o governo anterior. A recuperação da saúde financeira da instituição é outro ponto crucial, com o caixa saltando para R$ 45 bilhões, após anos de desmonte e redução de liquidez.
A verdade é que o banco, sob a liderança de Aloizio Mercadante, retoma sua política de fomento ao desenvolvimento, alinhada aos interesses do Brasil e dos brasileiros, sua verdadeira função. É um trabalho sério e que vem dando ótimos resultados, de forma sólida, assim como todo o governo do presidente Lula. Não há espaço para as mentiras bolsonaristas quando a realidade diz exatamente o contrário.
O BNDES resistiu e voltou
No governo do presidente Lula, o BNDES voltou a ser o grande instrumento de fomento ao desenvolvimento do Brasil. No 1º semestre de 2024, o BNDES registrou um aumento de 204% nas aprovações de crédito para a agropecuária, de 157% para a indústria, de 90% para comércios e serviços e de 66% para infraestrutura, em relação ao primeiro semestre de 2022 – último ano na gestão anterior.
Somente para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), as aprovações totalizaram R$ 29,3 bilhões, o dobro em relação ao 1º semestre de 2022. Da mesma forma, o desempenho operacional aponta que as aprovações de crédito somaram R$ 66,5 bilhões, aumento de 107%, as consultas subiram 146% e os desembolsos 47%, no mesmo comparativo.
Tudo isso, com uma inadimplência de 0,07%, expressivamente inferior à do Sistema Financeiro Nacional (que registrou 3,24% geral e 0,41% para grandes empresas em junho de 2024), com um aumento de 94% do lucro líquido recorrente, em relação ao mesmo período de 2023, e sendo considerada a instituição mais transparente da república por pesquisa do TCU e pela CGU.
É preciso deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país. No passado, o lucro líquido do BNDES, celebrados por alguns que não tem nada mais a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco. A opção da atual gestão de manter a carteira de investimentos do BNDES resultou no recebimento de R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, em razão da valoração de 32% da carteira desde o fim da gestão anterior.
O fato é que, no início da nossa gestão, encontramos o BNDES com funding e liquidez comprometidos. A carteira do Banco no início da gestão anterior era de R$ 514 bilhões. Ao final, era de R$ 479 bilhões, uma queda nominal de 7%.
O caixa médio do BNDES ao final do governo anterior era de apenas R$ 16 bilhões, especialmente em razão de devoluções antecipadas ao Tesouro. Estamos reconstruindo o caixa do banco que, neste semestre, alcançou a marca de R$ 45 bilhões.
Agora, alcançamos a maior carteira de crédito dos últimos seis anos e com transparência, credibilidade e inovações importantes para captação de recursos sem impacto primário, como a ampliação do Fundo Clima, a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD) e o Fundo Investimento em Infraestrutura Social. O BNDES resistiu e voltou!
Aloizio Mercadante
Presidente do BNDES
PT Nacional