Lixo

A Folha de S.Paulo mais uma vez se alinha ao bolsonarismo para produzir um editorial canalha e falacioso. O jornal agora abraça a retórica da extrema direita para atacar qualquer iniciativa que busque responsabilizar aqueles que usaram a mentira como ferramenta política.

“O Brasil embarcou na maré regressista”, diz a Folha, ao falar da regulação das redes sociais. Ora, regressista é defender um sistema em que poderosos disseminam mentiras impunemente, minando eleições e fomentando ataques antidemocráticos. É a mesma ladainha usada por Jair Bolsonaro e bilionários delinquentes que mandam em Donald Trump, como Elon Musk, dono do X.

A culpa é de quem? De Lula e do PT, claro. “Esquerda, que defendia liberdade de opinião, hoje, onde alcançou poder, apoia medidas que blindam governo de críticas”, diz o jornal dos Frias — que goza, paradoxalmente, de total liberdade para publicar qualquer porcaria contra a esquerda, especialmente as xaropadas de Luiz Felipe Pondé.

A Folha também tenta reescrever a história, afirmando que “as cúpulas de Executivo e Judiciário se irmanam no propósito de aumentar as restrições ao que se publica nos meios de comunicação”. Na prática, não há restrição alguma a quem age de forma honesta e respeita as regras do debate público. A questão central é punir quem deliberadamente espalha fake news, discurso de ódio e organiza ataques contra as instituições democráticas.

Ao declarar que “impor limites ao discurso é atitude típica de quem se encastelou no poder”, a Folha ignora que, durante o governo Bolsonaro, a imprensa foi atacada sistematicamente, com jornalistas perseguidos e ameaçados por denunciar as mentiras do bando golpista.

Na véspera dessa palhaçada, a Folha tentou emplacar a seguinte manchete: “Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro”.

Seguia, na linha fina: “Conduta levou a uma nova linha de apoios e críticas em relação à atuação do ministro do STF”.

Como notou Moises Mendes no DCM, saiu atrás dos ‘especialistas’ e não encontrou nenhum que segurasse a pauta.

“Não tem uma fonte, além dos bolsonaristas manjados, para justificar a chamada. Não há um nome da direita do mundo do Direito. Eles não acharam um aliado, de novo”, escreve Moisés.

“Nem mesmo o advogado de defesa do sujeito, ouvido pela Folha, salva a manchete. O jornal faz assessoria de imprensa para o núcleo do golpe e não acha ninguém que entre na sua conversa pró-golpismo”.

Aparentemente, contrataram Rui Costa Pimenta, proprietário do PCO, para editorialista.


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Last Update: 23/02/2025