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Os preços dos alimentos devem continuar subindo em 2025, mas em um ritmo menor do que o registrado no último ano, segundo economistas. Com informações do G1.
Em 2024, a alta foi de 7,7% em relação a 2023, de acordo com o IPCA. No entanto, especialistas acreditam que essa tendência pode desacelerar nos próximos meses.
Alguns produtos já começaram a registrar quedas nos preços. O óleo de soja e o leite longa vida ficaram mais baratos em janeiro, segundo o índice.
No caso das carnes, a inflação do setor desacelerou no início do ano, mas a demanda externa elevada e a redução no número de abates podem impedir uma queda significativa no preço final para o consumidor.
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Por outro lado, alguns alimentos devem continuar pesando no bolso. O café pode ter um aumento de até 25% nos próximos meses, segundo a indústria. O grão acumulou alta de 50,35% em 12 meses até janeiro, puxado pelo clima seco e quente, que prejudicou a produção. Além disso, os custos logísticos aumentaram devido aos conflitos no Oriente Médio, encarecendo o transporte internacional.
A laranja também seguirá com preços elevados, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). O calor intenso e a disseminação da doença greening reduziram a oferta da fruta, enquanto a demanda pelo suco continua alta. Em janeiro, o IPCA mostrou que o suco de frutas subiu 0,48%, e algumas variedades de laranja registraram aumento de preço.
A soja e o milho, que são fundamentais para a produção de ração animal, podem ajudar a segurar o preço das carnes ao longo do ano.
“Uma safra maior pode aliviar os custos para pecuaristas e granjas, impactando positivamente o valor final da carne no varejo”, explica Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados.
Vale ressaltar, entretanto, que para as famílias de baixa renda a desaceleração da inflação de alimentos pode não ser sentida de imediato.
“De janeiro de 2020 a dezembro de 2024, a alimentação subiu 55%, enquanto o IPCA geral aumentou 33%. Se os salários são corrigidos pelo IPCA, isso é ruim para quem gasta quase toda a renda em comida”, afirma André Braz, do Ibre-FGV.
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