Aliança Ocidental se mobiliza para confronto global com Rússia, Irã e China

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) anunciou a criação de um escritório na Jordânia, segundo nota publicada no último dia 10. A decisão foi tomada com base em quase três décadas de relações bilaterais profundamente enraizadas.

Essa decisão marca um marco significativo na profunda parceria estratégica entre a Jordânia e a Aliança. Ela reconhece o papel significativo da Jordânia como um farol de estabilidade nos contextos regional e global.

A Casa Branca anunciou a decisão de instalar mísseis de longo alcance na Alemanha, com previsão de ter as instalações funcionais a partir de 2026. O anúncio foi feito durante uma reunião de cúpula da OTAN em Washington.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu a medida, dizendo se tratar de algo de dissuasão e de garantia da paz. No entanto, entre os correligionários do Partido Social Democrata, a reação foi diferente.

O parlamentar social-democrata Ralf Stegner disse que a decisão sobre os mísseis poderia sinalizar o início de uma nova corrida armamentista. A parlamentar do partido A Esquerda Sahra Wagenknecht disse que a instalação de mísseis dos EUA aumenta o perigo de que a própria Alemanha se torne um teatro de guerra.

O porta-voz do Crêmlin disse que o governo russo considerava que a ação dissuasória estava dando passos firmes em direção à Guerra Fria.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que as seguranças do Euro-Atlântico e do Indo-Pacífico são inseparáveis e que a agressão da Rússia contra a Ucrânia e o aprofundamento da cooperação militar com a Coreia do Norte são fortes lembretes disso.

A matéria destaca que alguns países supostamente transferiram bens civis-militares de uso duplo para a Rússia, o que serviu como uma tábua de salvação para sua guerra na Ucrânia.

É necessário lidar com essas situações de maneira multifacetada e estratégica, adotando uma visão panorâmica que considere toda a gama de atores internacionais que estão alimentando a tentativa da Rússia de mudar o status quo pela força.

As declarações e a posição geográfica das novas frentes de expansão da aliança militar do imperialismo reforçam os sinais de que a ditadura dos monopólios se prepara para um conflito de grandes proporções.

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