
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro sugeriram que ele peça asilo na embaixada dos Estados Unidos em Brasília após seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fugir para o país. O parlamentar alegou que ficará nos EUA e não voltará ao Brasil por ser vítima de “perseguição política”.
Nas redes, o jornalista bolsonarista Rodrigo Constantino disse que Eduardo “fez certo ao ficar nos EUA” e sugeriu que o ex-presidente “deveria buscar abrigo na embaixada americana”. “Fazer política normal é aceitar a falsa premissa de que há qualquer espaço para normalidade hoje. Não há. E toda resistência precisa de exilados”, escreveu no X (ex-Twitter).
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apoiou a ideia e compartilhou a publicação de Constantino nas redes. “Me lembro que na campanha eu dizia o seguinte: se a gente perder é triste, mas se o Bolsonaro perder é uma tragédia. A situação no Brasil é anormal e tirânica”, escreveu.
Me lembro que na campanha eu dizia o seguinte: se a gente perder é triste, mas se o Bolsonaro perder é uma tragédia. A situação no Brasil é anormal e tirânica. Que Deus nos guie e nos fortaleça. Força, @BolsonaroSP pic.twitter.com/ack5j3iNDK
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) March 18, 2025
Eduardo, que tem articulado sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos Estados Unidos, viajou ao país no fim de fevereiro e anunciou nesta terça que não voltará. Ele afirmou que não vai voltar ao Brasil tão cedo e que pretende pedir asilo político ao governo de Donald Trump.
Bolsonaro chorou ao falar sobre a decisão do filho e fugiu de perguntas sobre uma possível fuga aos Estados Unidos nesta terça. Ele diz que Eduardo está em um “momento de patriotismo” e “combatendo algo parecido com o nazifascismo”.
O deputado foi alvo de um pedido de parlamentares petistas para apreender seu passaporte por possível crime contra a soberania nacional. Moraes pediu uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o tema no mês passado.
Paulo Gonet, chefe do órgão, se manifestou hoje sobre o tema e foi contra a apreensão do passaporte do deputado. Para ele, o pedido dos petistas “não contém elementos informativos mínimos” que justifiquem a retenção do documento ou uma investigação.
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