Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acreditam que a pressão de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, pode ser determinante para ajudar Bolsonaro a se livrar das acusações e recuperar seus direitos políticos.
Bolsonaristas confiam que Trump conseguirá conter o avanço da Justiça brasileira e viabilizar uma anistia no Congresso, permitindo que o ex-chefe do Executivo dispute as eleições de 2026, conforme informações da revista Veja.
Os aliados de Bolsonaro apostam na promessa de Trump, que teria garantido sanções pessoais, políticas e econômicas contra os “perseguidores” do ex-presidente. A expectativa é de que o novo governo americano, cuja posse ocorre em 20 de janeiro, possa repetir no Brasil a reviravolta vista nos Estados Unidos.
De acordo com as especulações, a intervenção de Trump ocorreria em três frentes. A primeira seria simbólica, com o cancelamento dos vistos dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que estariam contribuindo para a desordem democrática. “Nada que uma mudança de roteiro de férias não resolva”, ironizou um assessor de Bolsonaro.
A segunda frente envolveria sanções econômicas, com dificuldades para negócios brasileiros nos EUA. A terceira e mais radical seria o congelamento de contas e ativos de autoridades brasileiras mantidos no exterior.
Eduardo Bolsonaro, recém-nomeado secretário de Relações Internacionais do PL, afirmou em uma live de novembro: “Podem esperar: a conduta vai mudar e a cobra vai fumar.” Eduardo esteve pessoalmente com Trump durante as eleições americanas e expressou confiança no apoio do presidente eleito dos EUA.
“Ainda que o Congresso Nacional (americano) não faça nada, se o Executivo quiser, pode tomar várias medidas para brecar o avanço do autoritarismo no Brasil”, disse.
Apesar das promessas, não está claro como essas ações poderiam efetivamente impactar os processos em curso no STF. Críticos não descartam que Trump, caso tenha feito tais compromissos, possa estar apenas repetindo bravatas políticas.
Atualmente, Bolsonaro enfrenta três inquéritos e está inelegível até 2030, além de estar impedido de viajar ao exterior. Seu futuro político depende das decisões do STF,
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