O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas negou o pedido para prisão domiciliar nesta sexta-feira (19).
Mais cedo, a perícia médica Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal constatou a necessidade de intervenção tendo em vista o quadro de hérnia inguinal bilateral apresentado pelo presidente.
O laudo aponta, no entanto, que apesar da recomendação para que seja realizada o quanto antes, o procedimento é eletivo e não configura um quadro de urgência ou emergência.
Os médicos indicaram ainda que o quadro se agravou, graças ao “aumento da pressão intra-abdominal decorrente dos soluços e da tosse crônica”. No mês passado, Bolsonaro apresentava a hérnia em apenas um dos lados da virilha.
A defesa do ex-presidente condenado por tentativa de golpe de Estado aproveitou a deixa para pedir prisão domiciliar, alegando que a reclusão agravou o quadro de saúde de Bolsonaro, que reclama aumento da dor e desconforto na virilha, resultantes das crises de soluço – possibilidade já afastada por Moraes.
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