Nesta segunda-feira (17), a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, uma virulenta funcionária do imperialismo, anunciou que o país irá enviar 300 milhões de euros (326 milhões de dólares) à Síria, para “ajudar” o país.
Em seu anúncio, a ministra faz um retrato falso do governo nacionalista de Bashar al-Assad, responsabilizando-o pelos 14 anos de guerra civil e por “400.000 vidas perdidas”, guerra esta provocada pelo imperialismo, assim como as vidas que foram ceifadas.
O financiamento é anunciado mesmo depois de massacres perpetrados pelo HTS e seus aliados contra os sírios que vivem na região costeira do país, especialmente alauitas. Os massacres ocorreram em maior intensidade a partir de 6 de março, e resultaram no assassinato de milhares de civis.
Fazendo demagogia cínica sobre o massacre, mas demonstrando apoio aos perpetradores do massacre (HTS), a ministra alemã declarou que “o governo de transição tem a responsabilidade de evitar mais atrocidades e responsabilizar aqueles que cometeram esses crimes terríveis”.
Segundo seu anúncio, os 300 milhões seriam para assistência humanitária, para alimentos, para água, para medicamentos, para educação, para justiça transicional. No entanto, as supostas ajudas fornecidas pelo imperialismo são, historicamente, financiamento para cooptar parte da população local a agirem contra seus próprios interesses. Segundo noticia o portal de notícias The Cradle, a ajuda seria distribuída entre agências da ONU (organização comandada pelo imperialismo) e ONGs locais.