Elon Musk foi acusado de espalhar desinformação pelos governos da Alemanha e do Reino Unido. Na Alemanha, ele declarou apoio ao partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), provocando reação do porta-voz do chanceler Olaf Scholz, que minimizou a influência do empresário: “As pessoas sensatas são a grande maioria neste país, e as declarações de Musk não têm impacto significativo”.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer criticou Musk por “propagar mentiras e desinformação” após ataques feitos por ele nas redes. Starmer destacou que uma ministra britânica recebeu ameaças graves depois de ser mencionada por Musk como “apologista do genocídio do estupro”. O primeiro-ministro classificou o comportamento de Musk como perigoso e incentivador de violência.
O apoio do bilionário à AfD incluiu críticas à CDU, principal partido conservador alemão, por se recusar a fazer alianças com a extrema-direita. Sua declaração veio a poucos meses das eleições, em que a sigla tem chances de se tornar a segunda maior força política do Parlamento alemão.
No Reino Unido, Musk sinalizou apoio financeiro ao partido populista Reform UK, liderado por Nigel Farage, levantando preocupações entre políticos britânicos.
Vale ressaltar que nos Estados Unidos, Musk foi um dos principais doadores da campanha de Donald Trump, direcionando milhões de dólares para impulsionar sua candidatura.
A atuação política do bilionário também gerou polêmicas no Brasil e na Austrália, onde ele criticou medidas de combate à desinformação promovidas por governos locais.
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