A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas, nesta quinta-feira 4. O ex-presidente está, porém, na mira de diversas outras investigações em curso no Supremo Tribunal Federal.
Em maio, a PF indiciou Bolsonaro pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema da Saúde devido ao esquema de falsificação de certificados de vacinas da Covid-19.
Apesar do indiciamento pela PF, cabe à Procuradoria-Geral da República a apresentação de uma eventual denúncia ao STF.
Outro caso prestes a ser concluído pela corporação é o que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. A exemplo da investigação sobre as joias, a conspiração para impedir a posse de Lula (PT) também atinge militares e ex-ministros.
O ex-presidente ainda é alvo de um inquérito sobre os autores intelectuais dos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023.
Em outra frente, em maio, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou a Procuradoria-Geral da República informar se continua a defender o arquivamento de um inquérito aberto para apurar se Bolsonaro interferiu indevidamente na Polícia Federal.
Em setembro de 2022, a então vice-procuradora-geral Lindôra Araújo defendeu o fim da investigação. Ela era a segunda na linha de comando da PGR na gestão de Augusto Aras. Hoje, o chefe é Paulo Gonet.
Bolsonaro também está na mira do inquérito das milícias digitais, em tramitação no STF para apurar a existência de uma organização criminosa cuja finalidade é atentar contra o Estado Democrático de Direito.