O senador Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet), União-AP, foi eleito novamente para a presidência do Senado neste sábado, com 73 dos 81 votos, para mais dois anos à frente da Casa. O resultado confortável, a terceira maior votação desde a redemocratização, foi consequência da frente ampla de partidos que o apoiou, inibindo adversários. Ele defendeu o “cumprimento de acordos” sobre os repasses de emendas parlamentares. O assunto está no centro de um impasse entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). O pagamento de boa parte das verbas ficou suspenso durante meses, por decisão do ministro Flávio Dino, que considerava que os critérios de transparência não estavam sendo cumpridos.
Alcolumbre disse que “é essencial respeitar as decisões judiciais e o papel do Judiciário em nosso sistema democrático. Mas é igualmente indispensável respeitar as prerrogativas do Legislativo e garantir que este Parlamento possa exercer seu dever constitucional de legislar e representar o povo brasileiro. Estou falando ao cumprimento dos acordos aqui firmados, porque sem confiança uns nos outros e sem a obediência ao que foi acordado, este Parlamento se transforma em um campo de guerra e as boas ideias se perdem numa eterna e infrutífera disputa entre antagonistas. Acordo firmado é acordo cumprido até que um novo acordo ou uma nova maioria pense diferente.”