Além de buscar negociações com os Estados Unidos, coube ao vice-presidente Geraldo Alckmin (foto/reprodução a internet) a missão de escutar os apelos da indústria nacional. Em reunião com a CNI, o também ministro do Desenvolvimento recebeu uma lista de oito pedidos que misturam socorro financeiro, renúncia fiscal e flexibilização trabalhista. Entre as sugestões, estão crédito barato via BNDES, adiamento de tributos federais e reativação do Programa Seguro-Emprego, que permite redução de salário e jornada. Com seu habitual ar conciliador, Alckmin ouviu as demandas sem estranhar o tom dos industriais, que, como de praxe, buscam empurrar ao Estado a conta dos sobressaltos do mercado externo. Ao que parece, o ex-governador paulista ainda será testado como mediador entre os interesses do setor produtivo e os limites fiscais de um governo que já acena com um plano de contingência, mas, por ora, sem abrir o cofre.
