Alckmin destaca apoio a Haddad e nega que carga tributária tenha aumentado durante governo Lula

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, declarou que a carga tributária no atual governo não aumentou.

A declaração foi feita em meio à disseminação de desinformação sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, via redes sociais.

“Em 2023, a carga tributária bruta foi 32,4% do PIB. Ela era 33,7% até 2022. A carga tributária não só não aumentou no governo do presidente Lula como caiu. Caiu para 32,4%. Então, não teve aumento de carga tributária, até reduziu em 0,6%”, afirmou Alckmin.

O vice-presidente se reuniu com representantes da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, que anunciaram investimentos de 120 bilhões de reais ao longo dos próximos anos.

Alckmin reconheceu que a carga tributária é alta para um país em desenvolvimento, mas que o Brasil avançou com a reforma tributária.

“Tem um fato importante que é a reforma tributária. Simplifica, substitui cinco impostos de consumo por um IVA dual. Desonera completamente exportação, desonera completamente investimento. Agora, alguns querem enganar. Não tem aumento nenhum, estamos é simplificando”, reforçou o vice-presidente.

Taxa das ‘blusinhas’

Sobre a lei que estabelece a taxação de compras internacionais de até US$ 50, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula, Alckmin explicou que a medida buscou garantir lealdade concorrencial entre empresas estrangeiras e fábricas instaladas no país.

“O que está se buscando é ter uma lealdade concorrencial. Não é criar nada. Simplesmente aquele tributo que o estrangeiro paga, o importador paga, não ser o dobro ou o triplo que o produtor no Brasil, que está gerando emprego aqui, agregando valor aqui”, disse.

O novo texto inclui uma cobrança de 20% sobre o valor de compras dentro desse limite, muito comuns em sites internacionais.

(Com informações da Agência Brasil).

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