‘Ainda estou aqui’ mostra domínio imperialista do cinema nacional

 

O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, se tornou a quinta maior bilheteria da história do cinema nacional, arrecadando R$ 85,41 milhões desde seu lançamento em 7 de novembro de 2024. Os dados são da Ancine (Agência Nacional do Cinema), O filme da família de banqueiros do Itaú foi amplamente apoiado pelo imperialismo, por meio do Oscar e Globo de Ouro, e pela imprensa burguesa nacional. O imperialismo domina a arte.

No topo do ranking de bilheterias nacionais, “Minha Mãe é uma Peça 3” (R$ 169,8 milhões) e “Minha Mãe é uma Peça 2” (R$ 124,6 milhões) lideram a lista, seguidos por “Nada a Perder” (R$ 120,2 milhões) e “Os Dez Mandamentos – O Filme” (R$ 116,8 milhões). Ou seja, dois filmes da Globo Filmes, uma sucursal imperialista no Brasil, e dois ligados à Record e a Igreja Universal do Reino de Deus, outra sucursal imperialista, do neopentecostalismo dos EUA.

Alguns comemoram o “sucesso” do filme de Walter Salles como se as premiações dos EUA representassem algo. É apenas uma propaganda imperialista feita pelo que há de pior no Brasil, a família do banco Itaú.

Enquanto isso, o cinema do Brasil está totalmente destruído. Um país que poderia ser uma potência do cinema, exportando filmes para diversos países oprimidos, não consegue nem produzir filmes para a própria população.

Não há nenhuma vitória do cinema nacional no sucesso do “Ainda estou aqui”, é só mais uma demonstração de que os banqueiros controlam até a cultura nacional.

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