Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), durante coletiva no Palácio do Planalto, na quinta-feira (8) – Foto: Reprodução

Na quinta-feira (8), Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), criticou duramente o governo Bolsonaro ao revelar as fraudes que foram reveladas recentemente pelo governo Lula (PT) no sistema do INSS.

O caso, que envolve descontos indevidos nas aposentadorias, está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo Messias, uma “engenharia criminosa” foi montada durante o governo anterior, facilitando as fraudes que impactaram milhões de aposentados. As declarações ocorreram durante entrevista coletiva realizada no Palácio do Planalto.

“Está muito claro que uma tecnologia criminosa, um modelo criminoso, uma engenharia criminosa foi montada pelo governo anterior [de Jair Bolsonaro]. Foi montada nos estertores do governo anterior. Nós conseguimos desbaratar esta fraude. Mas quero dizer para vocês que não foi fácil, todos sabem a situação lamentável que encontramos no INSS, uma autarquia desmontada, sem servidores e sem sistema”, afirmou.

Na ocasião, Messias também rebateu as críticas do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que divulgou um vídeo vinculando as fraudes ao governo Lula.

“Eu vi que teve um deputado que fez um vídeo ontem [quarta-feira] com o objetivo de lacrar e causa terror e pânico na população. É importante que ele questione ao presidente que ele apoiou por que que colocou a DataPrev para vender e desmontou a empresa? Eu espero que ele pergunte ao antigo ministro por que que o Ministério da Previdência não adotou as providências necessárias para fazer investigação quando já havia indícios de denúncias de irregularidades de desconto”, disse.

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, também participou da coletiva e detalhou a restituição do dinheiro que foi retirado dos aposentados desde o governo de Michel Temer.

Carvalho explicou que, apesar da permissão para descontos associativos desde 1991, foi a partir de 2019 que os valores começaram a aumentar, criando um modelo fraudulento que se perpetuou até 2024.

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Last Update: 09/05/2025