Na última terça-feira (30/07), o militar João Silva, pré-candidato a vereador pelo PT, partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, invadiu a sede da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, em Guarulhos. Durante a invasão, ele vandalizou o local e tentou agredir duas mulheres.
As funcionárias que sofreram a tentativa de agressão solicitaram a retirada de Silva do local, enquanto ele filmava a ação para disseminar fake news sobre o sindicato e a atuação dos professores. Uma das mulheres, idosa, precisou ser hospitalizada devido a uma crise de pressão alta.
Silva estava em busca de materiais relacionados às escolas cívico-militares, um projeto aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) sob o governo de Luiz Antônio Fleury. O projeto tem gerado grande controvérsia e resistência entre estudantes e professores, que enfrentaram violência policial durante a votação.
Vale destacar que a proposta tem sido amplamente criticada pela comunidade escolar, destacando a mobilização contra a associação entre a educação e o controle militar.
A APEOESP divulgou uma nota nas redes sociais repudiando o episódio causado pelo simpatizante do ex-presidente: “Atos de tal comportamento são inaceitáveis e só reforçam a importância de um diálogo respeitoso e democrático!”
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Em outra nota, o sindicato acrescentou: “Machistas, fascistas e racistas, não passarão.”
Em resposta, João Silva distorceu os fatos nas redes sociais, alegando ser a vítima e fazendo acusações infundadas contra as funcionárias, afirmando que estavam sob efeito de drogas e que o portão da sede havia sido danificado pelas próprias servidoras.
O apoiador do ex-chefe do Executivo também tentou justificar suas ações ao buscar apoio do governador Luiz Antônio Fleury.
Parte 3#joaosilva00