Dedicado à conscientização da importância do aleitamento materno, o Agosto Dourado recebeu este nome, explicado à Agência Nacional de Saúde Suplementar , pois foi inspirado no conceito da “Hora Dourada”, que representa a primeira hora de vida do recém-nascido junto à mãe. “O contato imediato após o parto, pele a pele, estimula o vínculo entre mãe e bebê, favorecendo a liberação da ocitocina — hormônio fundamental para a descida do leite —, e aumenta as chances de sucesso na amamentação”, informa a Agência. 

Atento à importância do tema, o governo Lula anunciou no começo do mês a destinação de R$ 40,7 milhões para bancos de leite.  Os recursos serão destinados a 226 unidades da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH-BR). Cada unidade receberá R$ 180 mil em investimentos.

A deputada federal Ana Paula Lima (PT-SC), que também é enfermeira obstetra, comentou a decisão do governo: “A amamentação é um ato de amor, de saúde e de justiça social. Protege mãe e bebê, reduz doenças e garante um desenvolvimento mais saudável. Mas muitas mulheres ainda enfrentam barreiras para amamentar, falta de apoio em casa, no trabalho e na rede de saúde. Por isso que o governo do presidente Lula está investindo mais de 40 milhões de reais nos bancos de leite humano, reforçando o sistema único de saúde e Apoiando quem amamenta. Eu defendo políticas públicas que garantam o direito de amamentar com dignidade, respeito e apoio. Apoiar é um dever de toda a sociedade.

A lei 13.435/2017  instituiu o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno. No período estão previstas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, como realização de palestras e eventos; divulgação nas diversas mídias; reuniões com a comunidade; ações de divulgação em espaços públicos; e iluminação ou decoração de espaços com cor dourada.

O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal, de forma que o Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno (aleitamento materno exclusivo), ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. 

Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos seis meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e próprios dos hábitos da família, mas não deve ser interrompida.

Campanha internacional 

No âmbito internacional, agosto também é dedicado ao tema. Para isso, foi instituída a Semana Mundial da Amamentação. Neste ano, a campanha tem como tema “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”.

A iniciativa é promovida pela Aliança Mundial pela Amamentação , em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o UNICEF, Ministérios da Saúde e sociedade civil, e destaca o aleitamento materno como prática essencial para a saúde, o desenvolvimento e a equidade, além de ser uma ação com impactos positivos para o meio ambiente. 

Da Redação do Elas por Elas, com informações da ANSS e da Agência Brasil

 

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Last Update: 08/08/2025