Prédio da Sabesp na Zona Oeste de São Paulo. Foto: Ronaldo Silva/Ato Press/Estadão Conteúdo

Moradores de diversas regiões periféricas de São Paulo convivem há mais de uma década com cortes de água, que acontecem diariamente, sem aviso ou explicação. As interrupções ocorrem principalmente à noite e nos finais de semana.

Segundo a legislação federal e a regulação estadual da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), a concessionária tem a obrigação de garantir o fornecimento de água em quantidade satisfatória, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Interrupções são admitidas em casos de manutenção, emergência ou manipulação indevida da rede.

Em nota enviada à Folha de S.Paulo, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) afirmou que faz uma adequação na rede de água durante a noite, quando o consumo é menor.

Torneira. Foto: Pixabay

A chamada “gestão de demanda” é um mecanismo que empresas de saneamento usam para reduzir perdas no sistema. Durante períodos de menor consumo, a pressão da água é reduzida para evitar vazamentos e rompimentos de tubulações.

Em resposta a reclamações no Reclame Aqui sobre o problema e em uma página antiga de seu site, a Sabesp comparou a redução de pressão na rede de abastecimento ao funcionamento do transporte público à noite. “É algo semelhante ao que ocorre à noite, por exemplo, com o transporte público. Com menos demanda, reduz-se a circulação de ônibus”, disse.

A Arsesp afirmou que a situação do abastecimento na região metropolitana de São Paulo é acompanhada “atentamente”.

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Last Update: 22/03/2025