Os problemas de saúde mental são responsáveis por 38% de todas as licenças no INSS, revelando um crescimento significativo nos últimos anos.
Entre 2020 e 2022, os casos de afastamento por essas razões aumentaram 30%, de acordo com os dados da pesquisa Panorama da Saúde Mental nas Organizações Brasileiras, realizada em 2023.
Essa situação reflete um cenário preocupante para os trabalhadores e as empresas.
“Apenas 4% das empresas do Brasil possuem estrutura desenvolvida para lidar com programas estratégicos de saúde mental”, disse Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude, plataforma que conecta psicólogos a pacientes.
Muitos fatores contribuem para o aumento dos problemas de saúde mental no ambiente de trabalho. O estresse contínuo, a pressão por resultados e a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional são algumas das causas mais comuns.
Além disso, a pandemia intensificou sentimentos de isolamento e incerteza, agravando a saúde mental dos trabalhadores.
A pesquisa, que ouviu mais de 24 mil trabalhadores, destaca a necessidade de as empresas investirem em estratégias para lidar com esses problemas.
A criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e o apoio a programas de saúde mental são passos importantes para melhorar o bem-estar dos colaboradores.
A baixa maturidade das empresas em relação a programas de saúde mental é um desafio. Apenas 4% delas possuem estruturas desenvolvidas para lidar com essas questões.
Isso indica que a maioria ainda está nos estágios iniciais de implementação de práticas eficazes para apoiar a saúde mental dos funcionários.
É fundamental que as empresas reconheçam a importância de cuidar da saúde mental de seus colaboradores. Implementar políticas e programas de apoio pode reduzir o número de afastamentos e aumentar a produtividade e satisfação no trabalho.
