Os advogados de Jair Bolsonaro e mais sete integrantes do chamado núcleo central da organização da organização criminosa acusada por tentativa de golpe de Estado têm até a próxima quarta-feira (13) para entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) suas alegações finais no processo.
Além do ex-presidente, o núcleo é formado por Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Alexandre Ramagem, (ex-diretor da Abin); Augusto Heleno, (ex-ministro do GSI); Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa); Walter Braga Netto (ex-chefe da Casa Civil); Mauro Cid (ex-ajudante de ordens) e Almir Garnier (ex-comandante da Marinha).
Depois dessa última manifestação do grupo, o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator da ação penal, vai liberar os réus para serem julgados pela Primeira Turma da Corte.
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A expectativa é que o presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, marque a data do julgamento para setembro.
Além de Zanin e Moraes, fazem parte da Primeira Turma os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Bolsonaro está sendo acusado pelos crimes de organização criminosa armada; Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Tentativa de golpe de Estado; e Dano qualificado contra o patrimônio da União e Deterioração de patrimônio tombado.
Confira os crimes dos demais acusados:
Alexandre Ramagem – Organização criminosa armada, Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e Golpe de Estado.
Almir Garnier – Organização criminosa armada, Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Tentativa de golpe de Estado, Dano qualificado contra o patrimônio da União e Deterioração de patrimônio tombada
Anderson Torres – Organização criminosa armada, Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano qualificado contra o patrimônio da União e Deterioração de patrimônio tombado.
Augusto Heleno – Organização criminosa armada.
Braga Netto – Organização criminosa armada, Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Tentativa de golpe de Estado, Dano qualificado contra o patrimônio da União e Deterioração de patrimônio tombado
Mauro Cid – Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid é tratado como réu colaborador.