Adriano Diogo: “Delfim Netto foi um dos arquitetos do genocídio feminino durante a ditadura militar”

Da Redação

A ditadura militar no Brasil foi uma das mais longas da América Latina.

Durou de 1964 a 1985.

Durante esse período, agentes do Estado perseguiram, torturaram, mataram, aqueles que discordavam politicamente do regime.

Em 12 de fevereiro de 2012, foi instalada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a Comissão da Verdade “Rubens Paiva”.

Visava principalmente localizar os restos mortais dos desaparecidos para que as famílias pudessem dar um sepultamento digno e punir os torturadores

Em março de 2015, a Comissão da Verdade paulista encerrou os seus trabalhos.

Adriano Diogo, então deputado estadual (PT-SP), foi quem a presidiu.

Ele também foi preso e torturado na ditadura militar.

No vídeo acima, Adriano Diogo (@adrianodiogopt) relembra o passado de Delfim Netto, que faleceu nessa segunda-feira, 12/08, aos 96 anos.

E mostra painel com os rostos de dezenas de mulheres executadas pela ditadura militar à qual Delfim deu sustentação.

Indignado, Adriano ressalta:

“Estas fotos são de mulheres que lutaram (contra a ditadura), foram assassinadas e seus corpos não foram devolvidos para os familiares. Um dos responsáveis por esse assassinato em massa foi Delfim Netto, o economista da ditadura, o organizador da reunião macabra de 13 de dezembro de 1968, que preparou o AI-5. Delfim Netto, assassino, agente da ditadura que financiou a repressão”.

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