Adilson Araújo, presidente Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), está na Venezuela a convite do Governo venezuelano para acompanhar as eleições presidenciais de 2024 como Observador Internacional. Acompanhado por 880 delegados e delegadas internacionais de 107 países, o presidente da CTB está imerso no processo eleitoral que se aproxima. Na quinta-feira, 25 de julho, a campanha eleitoral na Venezuela terminou. Tanto o governo quanto a oposição tomaram as ruas de Caracas para organizar grandes marchas, antecipando o pleito marcado para domingo, 28 de julho.

Já na manhã desta sexta-feira (26), ocorreu o Encontro dos Acompanhantes Internacionais das Eleições Presidenciais de 2024. A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, participou do evento ao lado de líderes sindicais e sociais, parlamentares e representantes de órgãos públicos.

“Essas eleições serão um grande rechaço à política intervencionista do imperialismo norte-americano. O extremismo e o fascismo impõem a força de sua ditadura. Não admitiremos ingerências; há que se respeitar a Venezuela, a sua Constituição e o seu povo  (…) O povo venezuelano não aceitará as imposições do império. Nesta campanha, o presidente Maduro visitou mais de 200 cidades; é visível a emoção do povo com a construção e os resultados que o país vem colhendo. O mundo precisa conhecer o que significa uma democracia inclusiva e participativa. O povo conhece os males que são o bloqueio, as tentativas de golpes e os ataques aos direitos sociais. A Venezuela está com a inflação controlada e os indicadores econômicos estão melhorando; por isso, precisamos continuar lutando contra o fascismo e a extrema direita. A mídia faz propaganda e o mundo adora que não aceitará o resultado. Dizem que as eleições estão fraudadas; tudo isso não passa de uma grande mentira. Temos consciência de que estamos fazendo o certo. A direita raivosa não tem votos e forja um discurso falso antes do resultado. Vamos defender a paz, a democracia e os direitos do nosso povo. Não vamos aceitar esse discurso falso e patético. Vamos seguir lutando para barrar o bloqueio criminoso e impulsionar as mudanças no caminho do desenvolvimento e das transformações que a Venezuela tanto precisa. No dia 28, vamos consagrar a vitória do povo com a eleição de Maduro como presidente”, declarou a vice-presidente Delcy Rodríguez.

Comício de encerramento

Em um discurso de duas horas, o atual presidente Nicolás Maduro expressou sua expectativa pelo anúncio de sua vitória pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). “Domingo se decide o futuro da Venezuela para os próximos 50 anos. Paz ou guerra? Fascismo ou democracia popular? Ou haverá paz, ou intranquilidade. Vamos dar uma surra para que eles não se levantem mais”, afirmou Maduro.

No final da tarde de 25 de julho, todos os observadores internacionais tiveram a oportunidade de assistir ao comício de encerramento da campanha de Nicolás Maduro. O evento, realizado em Caracas, reuniu mais de um milhão de pessoas e combinou um “showmício” com um discurso do presidente-candidato. Adilson Araújo destacou a energia e a empatia do evento, mencionando a importância do resgate histórico da luta de Simón Bolívar e o legado de Hugo Chávez.

“O presidente foi enfático em fazer todo o resgate histórico da luta de Simón e do legado de Hugo Chávez e da sua continuidade à frente do governo bolivariano, que vem promovendo transformações importantes. As perspectivas são boas, sinalizam para a retomada do crescimento econômico. A Venezuela deve ter um crescimento de 5% esse ano todo o esforço para que se permaneça a estabilidade inflacionária e penso que os programas editais, eles são necessários. E vem correspondente na medida que o governo ele tem assumido com afinidade o compromisso com a luta e resistência do povo, sobretudo daqueles que mais necessitam. O presidente, ele confronta as investidas do imperialismo norte-americano que patrocina golpes de estado e promove um bloqueio sangrento que tenta a todo instante ferir a perspectiva socialista de morte. Todavia, há uma aliança popular muito forte, sobretudo com as camadas mais pobres, mais necessitadas. Há um clamor importante vocacionado a defender o ciclo bolivariano, iniciado por Chávez em 1998. Fico com a impressão de que toda a motivação, a grande mobilização, a campanha que para nós foi vista como um elemento de grande convencimento deve sinalizar para que o presidente Nicolás Maduro consagre no domingo, dia 28, que é também é data em que celebra o 70º aniversário pós-morte de Hugo Chávez, uma grande vitória do popular. O presidente, portanto, acreditamos que no domingo, Nicolás Maduro será consagrado Presidente da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Adilson Araújo.

Análise do sistema eleitoral venezuelano

A quinta-feira (25) também foi marcada por uma apresentação do sistema eleitoral venezuelano no Teatro Simón Bolívar. Adilson Araújo ressaltou as garantias de participação do eleitor e a infraestrutura do sistema de checagem e auditagem, que inclui inspetores técnicos de todos os partidos e candidatos. “Ao final da tarde todos os convidados internacionais, observadores das eleições presidenciais de 2024, tiveram a oportunidade de participar e acompanhar in loco o comício de encerramento de campanha do presidente Nicolás Maduro. O comício em Caracas reuniu mais de 1.000.000 de pessoas e o evento transmitiu muita energia. É um misto de ‘showmício’ com discurso proferido pelo presidente, candidato à reeleição, mas com grande empatia. O presidente foi enfático em fazer todo o resgate histórico da luta de Simón e do legado de Hugo Chávez e da sua continuidade à frente do governo bolivariano, que vem promovendo transformações importantes. As perspectivas são boas, sinalizam para a retomada do crescimento econômico. A Venezuela deve ter um crescimento de 5% esse ano todo o esforço para que se permaneça a estabilidade inflacionária e penso que os programas editais, eles são necessários. E vem correspondente na medida que o governo ele tem assumido com afinidade o compromisso com a luta e resistência do povo, sobretudo daqueles que mais necessitam. O presidente, ele confronta as investidas do imperialismo norte-americano que patrocina golpes de estado e promove um bloqueio sangrento que tenta a todo instante ferir a perspectiva socialista de morte. Todavia, há uma aliança popular muito forte, sobretudo com as camadas mais pobres, mais necessitadas. Há um clamor importante vocacionado a defender o ciclo bolivariano, iniciado por Chávez em 1998. Fico com a impressão de que toda a motivação, a grande mobilização, a campanha que para nós foi vista como um elemento de grande convencimento deve sinalizar para que o presidente Nicolás Maduro consagre no domingo, dia 28, que é também é data em que celebra o 70º aniversário pós-morte de Hugo Chávez, uma grande vitória do popular. O presidente, portanto, acreditamos que no domingo, Nicolás Maduro será consagrado Presidente da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Adilson Araújo.

1º Vice-presidente do PSUV comenta sobre processo eleitoral

Diosdado Cabello, 1° Vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), também abordou a situação, afirmando que as eleições ocorrerão sem problemas em todo o país. “Certifico a todos que as eleições acontecem em todo o país, sem nenhum problema. Todavia, segmentos da ultradireita tentam questionar, a todo custo, o processo eleitoral. Por isso, destacou a importância da participação de vocês nesse processo eleitoral”, afirmou Cabello.

 

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Última Atualização: 26/07/2024