O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet) recebeu representantes das agências Moody’s e Fitch, numa tentativa de preparar o terreno para futuras avaliações do Brasil. Mas o diagnóstico segue cauteloso. Para o economista Felippe Serigati (FGV Agro), a atual situação fiscal não permite sonhar com a recuperação do grau de investimento até 2026. O país segue no grau especulativo, herança da perda sofrida em 2015, no governo Dilma. Embora não haja dominância fiscal — quando o descontrole das contas públicas anula o poder da política monetária —, também não há sinal de equilíbrio suficiente para reconquistar a confiança plena do mercado. A nota continua pendurada no cabide da desconfiança.
