Gladson Cameli e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O governador do Acre, Gladson de Lima Cameli (PP), de 46 anos, é alvo de investigação por crimes como organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Nesta quarta-feira (21), ele está sendo acusado de estupro pelo influenciador Marcelo Bimbi, ex-marido de Nicole Bahls.

Formado em engenharia civil pela Universidade Luterana do Amazonas em 2001, Cameli iniciou sua trajetória na política aos 28 anos, quando foi eleito deputado federal. Sua carreira política é marcada por sua ligação com o Progressistas, partido ao qual é filiado desde 2005, e por sua passagem pelo Senado Federal.

Cameli foi eleito governador do Acre em 2018, cargo para o qual foi reeleito em 2022 com 56,75% dos votos. Seu governo, no entanto, tem sido alvo de polêmicas e acusações graves. Em junho de 2023, ele se tornou réu pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude em licitações.

A investigação, conduzida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apontou um esquema criminoso que teria causado um prejuízo de quase R$ 11,7 milhões aos cofres públicos.

Bolsonaro e Gladson desrespeitando o uso de máscaras durante a pandemia

A denúncia, aceita por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), detalha que o governador teria atuado como líder de uma organização criminosa, com envolvimento direto na execução do esquema.

Apesar do pedido da PGR para o afastamento imediato de Cameli do cargo de governador, o STJ decidiu mantê-lo no cargo enquanto responde às acusações. Além dele, outras 12 pessoas, incluindo familiares próximos, também foram denunciadas.

Recentemente, Bimbi, que é ex-participante do programa “A Fazenda”, da TV Record”, acusou Cameli de abuso sexual. O influenciador utilizou as redes sociais para fazer as denúncias, afirmando que o governador o levou a um apartamento em Brasília onde o teria abusado.

Ele também alegou estar sofrendo ameaças de morte por parte de pessoas ligadas ao governador, pedindo ajuda publicamente.

Além disso, Bimbi alega que um amigo do governador teria oferecido R$ 13 mil para que ele cometesse um homicídio. A vítima, no caso, seria a própria irmã deste homem que apresentou a proposta.

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Última Atualização: 21/08/2024