Acuado ou atabalhoado

A mudança ministerial promovida pelo presidente Lula (foto/reprodução internet) trouxe mais uma mudança em um dos cargos mais instáveis de seus três governos: a articulação política. Desde 2003, já passaram seis ministros pelas Relações Institucionais, e agora com Gleisi Hoffmann (PT), ela será a sétima titular. A rotatividade se iguala à da Previdência, que também teve sete comandantes nos governos petistas. A troca ocorre em um cenário de dificuldades no Congresso. Com a esquerda ocupando apenas um quarto das cadeiras, Lula enfrenta resistência do centrão, insatisfeito com seu modelo de articulação política.

Apesar da aprovação de pautas importantes, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, tudo passou por ajustes impostos pelo Legislativo e pelo pagamento recorde de emendas parlamentares, ultrapassando R$ 50 bilhões. Além disso, os dois primeiros anos do governo atual registraram o pior desempenho da história na aprovação de medidas provisórias e um recorde negativo na manutenção de vetos presidenciais. Essas dificuldades reforçam a pressão sobre o Planalto, alimentando críticas sobre a eficácia da articulação política e a governabilidade de Lula.

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