Na segunda-feira (22), ocorreu a primeira rodada de negociação entre o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Cooperforte, uma instituição financeira que, segundo seu estatuto, é uma sociedade cooperativa sem objetivo de lucro.
Nesta primeira negociação, a postura da direção da Cooperforte chama a atenção, pois se negou a atender todas as reivindicações dos trabalhadores em relação às cláusulas sociais.
A postura da direção da Cooperforte em negar todas as cláusulas sociais não deixa dúvidas sobre a posição dos patrões em relação às reivindicações dos funcionários: explorar até a última gota de sangue da categoria para aumentar os seus lucros, em contradição com seu próprio estatuto.
Sempre é importante lembrar que a atual postura da direção da Cooperforte não é nova e não terminará agora. Em outras campanhas salariais, tentaram retirar direitos dos trabalhadores, conquistados ao longo de vários anos de luta.
A atitude da direção da Cooperforte é parte da política dos banqueiros que, nesta Campanha Salarial da Categoria Bancária, irá intensificar os ataques aos trabalhadores contra as suas legítimas reivindicações.
É preciso que os trabalhadores defendam incondicionalmente esses direitos e arranque desse setor, o mais parasitário da economia nacional, as suas atuais reivindicações.
A atitude da direção da Cooperforte não é um raio em céu azul, ela é o indício do que está por vir, por parte dos banqueiros da Fenaban, contra a categoria bancária.
É preciso que as direções do movimento sindical façam uma campanha de denúncia contra a ofensiva reacionária dos patrões e organizem as mobilizações necessárias para atender às reivindicações dos trabalhadores.