Em 2024, o Brasil exportou US$ 23,68 bilhões à Liga Árabe, com superávit de US$ 13,5 bilhões, puxado por Emirados, Egito e Arábia Saudita. O dado, celebrado como recorde, revela também um desvio de rota: enquanto o tarifaço de 50% dos EUA dificulta o acesso ao maior mercado do mundo, o agronegócio brasileiro encontra espaço em regiões menos tradicionais. Carne bovina e açúcar, entre outros 13 produtos, têm potencial de ampliar presença no Oriente Médio. A expectativa para 2025 é de estabilidade com leve crescimento. O paradoxo é evidente: a diplomacia comercial se vangloria de abrir janelas, mas ignora que portas continuam sendo fechadas. (Foto/reprodução internet)
