O suposto esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência no governo de Jair Bolsonaro (PL) também serviu para produzir provas favoráveis a Jair Renan, filho do ex-presidente, de acordo com a Polícia Federal.

Um dos objetivos seria espionar Allan Lucena, à época sócio do “zero quatro”. Diz a representação da PF enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes:

“Policiais federais destacados, sob a direção de Alexandre Ramagem Rodrigues, utilizaram-se das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como por exemplo, para tentar fazer prova a favor de Renan Bolsonaro, filho do então Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”

A investigação sobre a suposta ação de Jair Renan para favorecer empresários foi encerrada em 2022 pela Polícia Federal sem qualquer indiciamento.

Em outro processo, o Ministério Público do Distrito Federal indiciou o filho de Bolsonaro por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, em março deste ano. Segundo o relatório da investigação, Renan e o instrutor de tiros Maciel Carvalho teriam falsificado relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia.

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Última Atualização: 11/07/2024