O treinador português Abel Ferreira recorreu a uma expressão ofensiva ao avaliar a estrutura do Palmeiras na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-GO, na quinta-feira 11, pelo Campeonato Brasileiro.
O episódio ocorreu durante a entrevista coletiva pós-jogo, em uma pergunta sobre o jogador argentino Aníbal Moreno. O treinador falava sobre como a equipe do Palmeiras se mantinha organizada, mas, ao mesmo tempo, dava liberdade aos atletas.
Leia a declaração de Abel:
“Aníbal tem uma dinâmica muito boa e por isso queríamos muito esse jogador. A direção não conseguiu trazer quando precisávamos, porque não dava. Foi quando nós conseguimos e, ainda bem, em boa hora que nós o trouxemos. Eu diria que ele é o equilíbrio, o pêndulo da nossa equipe. Dá confiança para aqueles quatro, cinco, seis chegarem à área, e ele com o Vitor (Reis) hoje e o Gómez, e o Rocha ou Mayke, puderam equilibrar a equipe a dar liberdade aos da frente para atacar. Isso não é uma equipe de pessoas com habilidades diferentes. Há uma organização e dentro dessa organização há liberdade para eles criarem, para se ligarem. E há princípios de jogo que nós temos, um deles é o equilíbrio, e o Aníbal é um desses pêndulos, esse motorzinho, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e pôr a equipe a jogar”.
Após a repercussão, a assessoria de imprensa do Palmeiras divulgou uma nota em que o técnico se defende das críticas. “Vivo e trabalho no Brasil desde 2020 e tenho profundo respeito por todos os brasileiros. As pessoas já conhecem o meu caráter, as minhas condutas e as minhas ações sociais. Sabem também que eu repudio por completo toda forma de preconceito.”