A batalha de libertação, em 7 de agosto de 1819, foi o momento decisivo da luta pela emancipação do povo colombiano do domínio espanhol que durava há mais de 300 anos.
A luta dos colombianos, insatisfeitos com o sistema colonial que proibia ao povo o direito ao comércio e à exploração dos recursos naturais em benefício da Coroa, encontrou inspiração nas ideias iluministas e na Revolução Francesa, que despertaram o sentimento nacionalista e o desejo de autodeterminação.
Em seguida, liderados por Simón Bolívar, os revolucionários reuniram-se em 15 de fevereiro de 1819 no Congresso de Angostura, onde Bolívar formulou o projeto da República da Colômbia, que precisava ser consolidada derrotando os espanhóis em todo o continente.
Depois do congresso, Bolívar viajou pelo continente, reunindo forças contra a monarquia, ao lado de um exército organizado por ele mesmo.
Em 23 de maio de 1819, Simón explicou seu plano para derrotar os espanhóis na Campanha Libertadora de Nova Granada.
Após 77 dias de campanha, as tropas de Bolívar se encontraram com as tropas monarquistas ao lado da ponte Boyacá.
A luta durou cerca de duas horas, segundo escreveu Francisco de Paula Santander, que comandava dois batalhões e guias de retaguarda durante a batalha:
“Bolívar estava presente em todos os pontos de ação, deu ordens precisas para destacar a coragem das tropas, o esforço dos chefes e oficiais e terminar de uma vez por todas o trabalho que havia assumido.”
No final da batalha, cerca de 90% do exército espanhol havia sido derrotado ou capturado pelo exército libertador.
A vitória na Batalha de Boyacá abriu caminho para a consolidação da independência não apenas da Colômbia, mas também de outros países latino-americanos da dominação espanhola e marcou o início de uma nova era para a Grande Colômbia, uma união política que englobava os territórios da atual Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá, na construção de uma grande nação livre e soberana.