Segundo o jornal JOTA, artigo assinado pelas conselheiras Ana Claudia Borges de Oliveira e Tatiana Josefovicz Belisário afirma que a violência de gênero é estrutural e também se manifesta no ambiente institucional do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), para além da violência física. As autoras destacam que práticas cotidianas como piadas, desqualificação da fala feminina e estigmatização de mulheres em posições de decisão configuram formas recorrentes de misoginia. O texto aponta preocupações específicas no âmbito do Carf, como a ausência de licença-maternidade adequada para conselheiras representantes dos contribuintes, a concessão de adicional de periculosidade apenas a conselheiros da Fazenda Nacional e os limites da política de paridade de gênero, que ainda não garante igualdade de tratamento e condições de trabalho. As conselheiras defendem a necessidade de avanços legais, institucionais e culturais para assegurar respeito, dignidade e equidade às mulheres nos espaços de julgamento e poder.
Fonte: Jota
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