A temporada das pesquisas eleitorais está em pleno andamento. Muitos institutos estão divulgando seus levantamentos, que, frequentemente, apresentam resultados divergentes e inexplicáveis. Esta não é uma novidade. Tradicionalmente, os primeiros levantamentos se mostram distantes da realidade final das disputas. É comum a acomodação dos números à medida que o pleito se aproxima, e não é raro alguém que nas primeiras pesquisas era considerado líder sair das urnas com votação bem abaixo do esperado. As chamadas “surpresas” das urnas não são tão raras assim. No entanto, as pesquisas eleitorais ainda têm o poder de influenciar os eleitores, embora os sinais indiquem que não têm mais este poder nos municípios menores. O eleitor, admitido pelos próprios políticos, tem adotado uma postura mais discreta e, na maioria das vezes, só se decide próximo da votação. Os primeiros levantamentos eleitorais registram a opinião de uma minoria, fanatizada, ou de quem não tem uma decisão consolidada que pode ser mudada ao longo do processo. A partir deste mês, as regras para os levantamentos se tornam mais rígidas e os eleitores se tornam mais ligados às eleições, o que tende a se aproximar as pesquisas da realidade das urnas.

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Última Atualização: 08/07/2024