Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) caminha entre ruínas que ele mesmo ajudou a erguer e demolir. Isolado, inelegível e ainda cercado por fiéis que não ousam contrariá-lo, o ex-presidente mira 2026 como se ignorasse o apito final. Alimenta a ilusão de retorno, mas virou dinamite no centro do palanque: útil, instável e cada vez mais indesejado. A direita quer jogo, mas com ele na arquibancada. Tarcísio de Freitas, o nome da vez, ora em silêncio, tem medo de virar mais um cadáver político, assim como Joice Hasselmann, Carlos Moisés, Bebiano, Luiz Henrique Mandetta e tantos outros que o ex-presidente descartou sem cerimônia. O PL hesita, os banqueiros já escolheram, e o bolsonarismo, agora, parece um espetáculo de sombras: barulhento, mas sem direção.
