A reforma que mal nasceu e já pede revisão

A nova lei do Imposto de Renda, sancionada há poucos dias, ainda nem criou raízes e já enfrenta pressões por mudanças. A isenção de até R$ 5 mil trouxe alívio à base, mas abriu um rombo que o governo tenta fechar elevando a cobrança sobre rendas altas, dividendos e aplicações — ponto que acendeu resistências no Congresso. Quem lê bem o momento já percebeu que a reforma nasceu incompleta, cercada de disputas técnicas, dúvidas operacionais e forte lobby. O risco é recorrente: sem calibragem fina, o País troca simplificação por remendos, e a promessa de justiça fiscal vira mais um labirinto tributário. Wellington Dias (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil), ministro do Desenvolvimento Social, é uma voz ativa do governo na defesa da nova isenção. E o ministro Haddad, sempre disposto a conseguir uma nova alíquota para arrancar dinheiro do contribuinte não fica atrás.

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